T h e f o r m i s a n a n g e l o f s o u l
f r o m h o r s e t o m a n t o b o y
& b a c k a g a i n
M u s i c s e x & i d e a a r e t h e
c u r r e n t s o f c o n n e c t i o n
f r i e n d s h i p t r a n s i t i o n
Jim Morrison
Hoy es el cumpleaños 27 del Gerald… mi novio de los 18, desde los 17, y hasta los 21… o eso creo.
Él nació dos años antes, en el 82. No sé por qué razón siempre me inclino por los libras, mi propio ascendente.
Quería regalarle el mismo primer texto que le regalé en el conservatorio cuando éramos estudiantes, y nos pasábamos los ratos encerrados en el baño, fumando -a veces yerba- y tocando o practicando, pero (y lo principal) entrelazando amistades duraderas hasta hoy. Eso fue lo verdaderamente importante de estudiar 4 largos años en un mismo sitio. Pero, a lo que iba, por mucho que busqué y desarmé libreta tras libreta que guardo todavía si son de asignaturas con contenidos interesantes (Historia de la Música, Apreciación de las Artes, Literatura) y, sobre todo, cuando contienen más que nada mis primeros ingenuos textos, de una pureza indecible: la adolescencia, que a través de esas libretas me es permitido conservarla al menos en trocitos y fragmentos casi fantásticos, infantiles y románticos. La personita –yo- que nunca supo lo que quería, que siempre andaba por las nubes y que devoraba libro tras libro y escribía poemas inacabables cada año, que por supuesto destruía a la menor oportunidad. Y la personita que fue Gerald antes de sus 20, alocada (desenfrenada), talentosa, desprejuiciada y maravillosamente perdida… en fin, todos los requisitos que yo necesitaba complementar. Pero por más que busqué y revolví exhaustamente todos mis papeles y libretas sin ordenar, no pude encontrar nada.
Lo peor fue precisamente el desorden: lo mismo habían libretas del 99 con apuntes del 2002, año en cuestión. Así que desistí encontrar el puto texto. De todas formas, pensé con razón, cuando lo encontrara lo más probable es que desistiera al punto de publicar barrabasada tal. Así que mejor así. Recuerdo que trataba de una especie de obrita de teatro, donde el personaje principal este chico que subía a la azotea del conservatorio y allí empinaba cometas y cuando estaban bien altos se iba a alcanzarlos saltando de nube en nube, haciendo a su vez malabares con la guitarra entre melodía y acorde -y estruendos característicos de una escuela de música… por ahí iba la cosa, así que imagínense lo que se están ahorrando, afortunadamente!
Entonces, recordando un poco los viejos tiempos... con fotos viejas y musiquita, si bien vieja igual, muy reciente en la memoria de los que compartimos estos momentos mágicos de los inicios del cuarteto Traza, promesa interrumplida, aunque no inconclusa, espero.
Mi beso para Gerald, Alí, Martín y William. El abrazo de siempre de la Tironfina.
Aquí hay fotillas del felipón (Felipe Álvarez) y de marcuxo (Marcos Almirall).
Ni que decir que la mayoría de la gente ya no está... o está, pero lejos.
Cada retazo de estas fotos lleva consigo una historia. Incontables anécdotas, divertidísimas, serias y hasta literalmente alucinantes.
Pero desenpolvarlas todas o incluso la más mínima de ellas provocaría esa trístisima alegría del no retorno,
del tiempo imparable y sin embargo congelado en la memoria que tanto demora en desfragmentarse, limpiarse y/o recuperarse.
Felicidades a ti… simplemente, todo mi amor.
Para siempre.
El piloto
(Gerald Moya)
by Traza
Águas de Março
Antonio Carlos Jobim
É pau, é pedra,
é o fim do caminho
É um resto de toco,
é um pouco sozinho
É um caco de vidro,
é a vida, é o sol
É a noite, é a morte,
é um laço, é o anzol
É peroba do campo,
é o nó da madeira
Caingá, candeia,
é o Matita Pereira
É madeira de vento,
tombo da ribanceira
É o mistério profundo,
é o queira ou não queira
É o vento ventando,
é o fim da ladeira
É a viga, é o vão,
festa da cumeeira
É a chuva chovendo,
é conversa ribeira
Das águas de março,
é o fim da canseira
É o pé, é o chão,
é a marcha estradeira
Passarinho na mão,
pedra de atiradeira
É uma ave no céu,
é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte,
é um pedaço de pão
É o fundo do poço,
é o fim do caminho
No rosto o desgosto,
é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego,
é uma conta, é um conto
É uma ponta, é um ponto,
é um pingo pingando
É um peixe, é um gesto,
é uma prata brilhando
É a luz da manhã,
é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia,
é o fim da picada
É a garrafa de cana,
o estilhaço na estrada
É o projeto da casa,
é o corpo na cama
É o carro enguiçado,
é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte,
é um sapo, é uma rã
É um resto de mato,
na luz da manhã
São as águas de março
fechando o verão
É a promessa de vida
no teu coração
É uma cobra, é um pau,
é João, é José
É um espinho na mão,
é um corte no pé
É um passo, é uma ponte,
é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte,
é uma febre terçã
São as águas de março
fechando o verão
É a promessa de vida
no teu coração
Tengo (La abuela)
Letra y Música: Gerald Moya
Intérpretes: Cuarteto Traza
y más de Traza:
violín: William Roblejo
guitarra: Alí Jorge Arango
guitarra2: Gerald Moya
cello: Martín Meléndez
Traza, 2003-2007
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